Reinos Africanos
A hidrografia sobre a África, ainda que em bom número, tem pouca contribuição de historiadores africanos. Os poucos que trabalham nesse sentido foram formados em universidades européias, tendo herdado uma tradição que os fazem ver a historia de seus países de fora para dentro. A cultura africana é sem duvida propagada muito mais oralmente. Recentemente a historiografia africana tem sido revista, e a diversidade cultural tem dado espaço à sobriedade dos relatos em turno da escravidão, pobreza e unidade que rondam o vasto continente africano.
O Império Mali foi um estado africano localizado no Noroeste da África, perto do Rio Níger, e que teve seu domínio durante os séculos XIII e XIV. Foi um Império dentre três consecutivos que dominaram a região, e dentre eles, o Império de Mali foi o mais extenso territorialmente comparado com os outros dois, Songhai e Gana.
Seguindo uma cronologia podemos enumerar o Império de Songhai como o primeiro império que obteve domínio sob a região do rio Niger, seguido pela Império de Gana que desapareceu por volta de 1076 quando foi imposto um governo de berberes e dos muçulmanos até que em 1240, o rei de Mali, Sundiata Keita, foi e os conquistou. Logo após essa decadência e essa conquista, ergueu-se o Império de Mali, que é considerado o maior o maior de todos os impérios medievais africanos.
Porém o Império de Mali foi muito inconstante. Certa vez, durante um período, o reino dos Mossinos que estava localizado na região do Alto Volta (um antigo pais africano cuja atualmente se tornou o pais Burquina Fasso) dominou uma parte de Mali e chegou até mesmo a saquear a sua capital. Mali posteriormente conseguiu recuperar o seu poderio sob a região sob a chefia de Suleimã, que governou Mali de 1341 a 1360.
O Império teve seu apogeu no inicio do século XIV com o governo de Mansa Mussa, que foi o responsável por converter todo o Império para o Islamismo. Em sua peregrinação a Meca (como costume de um islã) Mansa Mussa teve o acompanhamento de cerca de 15 mil homens, dizem que nessa comitiva tinha cerca de 100 camelos e uma expressiva quantidade de ouro. E nessa peregrinação ele trouxe para Mali vários mercadores e sábios que ajudaram na divulgação da religião islâmica. Foi Mussa que trouxe também o poeta-arquiteto Abu Issak, conhecido também como Esseheli, que foi quem planejou a grande mesquita de Djingareiber que teve inicio sua construção em 1325 e foi terminada por Kandu Mussa.
Quando retornou ao seu Império, Mansa Mussa, determinou a construção de escolas islâmicas na capital do Império. Assim a capital que era conhecida por ser um grande centro comercial ficou conhecida também como um grande centro de estudos religiosos. Referindo-nos ao comércio o Império controlava as principais rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Dentre os principais produtos comercializados estavam o ouro, o sal, o peixe, o cobre, escravos, couro de animais, nós de cola e cavalos.
O Império de Gana, também conhecido como Império Uagadu, foi o nome dado a um antigo estado localizado na África Ocidental, onde hoje temos o sudeste da Mauritânia e o oeste do Mali, e que teve seu apogeu entre os anos de 700 e 1200 da Era Cristã. A capital do estado localizava-se na cidade de Kumbi Saleh, hoje um sítio arqueológico na fronteira entre Mauritânia e Mali, que de acordo com as pesquisas, já era habitado desde o século III, por povos mandês, destacando-se os do grupo soninquê, predominante durante maior parte da existência do antigo estado. O nome Gana deriva do título atribuído aos seus soberanos, sendo o termo Uagadu utilizado para o mesmo país, mas pelos habitantes locais, significando "país dos rebanhos".
A mais importante descrição do Império de Gana e comumente citada como fonte testemunhal é o relato do espanhol al-Bakri contida em seu "Kitāb al-Masālik wa-al-Mamālik" (livro das estradas e reinos), escrito por volta de 1068 em Córdoba, e que relatava a grande opulência do monarca local, que controlava uma economia bastante diversa a partir de uma capital rodeada por muros de pedra e que incluía entre as suas riquezas, diversas minas de ouro sob monopólio real. Al-Bakri destaca ainda a produção agrícola desenvolvida, a tecelagem, além do domínio da metalurgia, com a qual se manufaturavam muitos equipamentos, armas e ferramentas. A ideia obtida da leitura da descrição de Al-Bakri permite fazer a imagem do Império de Gana como um imenso oásis protetor na fronteira sul do deserto do Saara, onde sua população rodeava-se de hortas, palmeirais, pepinos e figueiras numa imagem luxuriante.
Destacava-se este império negro ainda pelo comércio trans-saariano intenso, onde se utilizou bastante a figura do camelo como meio eficaz de transporte ante o clima rigoroso do deserto, permitindo um comércio até com a Europa e a Ásia. Vários eram os gêneros deste comércio global, entre eles o de escravos, bastante lucrativo.
Na época de seu maior desenvolvimento, o monarca e os seus súditos praticavam uma religião baseada no culto aos ancestrais e manifestações da natureza, algo parecido com as religiões animistas atuais praticadas na África Ocidental. Por outro lado, o islamismo fazia-se presente, especialmente entre os habitantes dos subúrbios das grandes cidades. Aliás, Al-Bakri dá ênfase à influência muçulmana neste estado animista, provavelmente pelo fato de ser ele também muçulmano.
O declínio do Império de Gana ainda não é totalmente conhecido, sendo que a versão mais popular é a da invasão Almorávida (povos bérberes muçulmanos vindos do atual Marrocos) em 1076. Atualmente, ainda acredita-se que os almorávidas tenham um papel predominante na decadência de Gana, mas hoje também é reconhecido o fato da desagregação deste grande império em vários outros reinos menores e as disputas internas como fatores determinantes em sua extinção.
Boa parte das informações atuais sobre Gana são ainda provenientes dos relatos de viajantes islâmicos como Al-Bakri e à influência muçulmana na região, com seu grupo letrado, que revelou ao restante do mundo islâmico e mais tarde ao mundo inteiro a existência deste império africano.
Benim
Benim encontrava-se em plena expansão contando com oitenta linguas de comprimento por quarenta de largura, onde hoje localiza-se boa parte do sul da Nigéria. Lá, os europeus, além dos portugueses, através dos séculos, beneficiaram-se do comércio com este rico estado africano, obtendo em especial bronze, prata, cobre, óleo de palma, marfim, pimenta e produtos têxteis, além do comércio que o Império do Benim realizava no interior do continente, obtendo cobre do Níger, cobre e algodão da área do atual Sudão, bem como cola da região da Guiné. São até hoje famosas as estátuas de bronze do Benim, muitas delas retratando o modo como os locais viam os comerciantes europeus presentes na área, além das peças de joalheria, cabeças e peças para altares em bronze e placas ornadas por relevos.
Reino de Congo
O chamado Reino do Congo ou Império do Congo foi uma região africana localizada no sudoeste da Africa no território que hoje corresponde ao noroeste de Angola incluindo Cabinda, à Republica do Congo, à parte ocidental da Republica Democrática do Congo e à parte centro-sul do Gabão. Na sua máxima dimensão, estendia-se desde o oceano Atlântico, a oeste, até ao rio Cuango, a leste, e do Rio Ogougue, no atual Gabão, a norte, até ao rio Kwana, a sul. O reino do Congo foi fundado por Ntinu Wene no século XIII.
A região era governada por um líder, ou Soba, chamado Rei pelos Europeus, o manicongo, consistia de nove provincias e três regiões (Ngoyo, Kakongo e Loango), mas a sua área de influência estendia-se também aos estados limítrofes, tais como Ndongo, Matamba, a Kassanje e a Kissama. A capital era M´banza Kongo (literalmente, cidade do Kongo), rebatizada São Salvador do Congo após os primeiros contatos com os portugueses e a conversão do manicongo ao catocilismo no século XVI, e renomeada de volta para M'Banza Kongo em 1975.
História
De acordo com a tradição do congo, a origem do Reino encontra-se em Mpemba Kasi, Região que era localizada ao sul da moderna Matadi, na Republica Democrática do Congo. A dinastia de governantes desse país construiu seu governo ao longo do vale Kwilu e foi enterrada em Nsi Kwilu, sua capital. Tradições do século XVII fazem alusão a este solo sagrado de enterro. De acordo com o missionário Girolamo da Montesarchio, um capuchinho italiano que visitou a área em 1650-1652, o local era considerado tão santo que olhar para ele era considerado mortal.
Tradições verbais sobre o início da história da Região foram escritas pela primeira vez no final do século 16, e os mais completos foram registradas em meados do século XVII, incluindo aqueles escritos pelo missionário capuchinho italiano Giovanni Cavazzi da Montecuccolo. Uma pesquisa mais detalhada sobre as tradições orais modernas inicialmente conduzida no início do século 20 por missionários redentoristas como Jean Cuvelier e Joseph de Munck não parece se relacionar com o período inicial da história do reino.
Zimbabwe
Como toda colonização, a história de Zimbabwe não é diferente, era um país com muitos recursos naturais, o qual foi explodido e deixado a seu deriva. Isto aconteceu nos séculos XIII e XIV, teve muita discriminação entre os colonos brancos e os negros, onde sempre estes últimos eram explodidos.
À medida que foram avançando nos anos quando deixou de se chamar Rhodesia depois de haver conseguido a Independência em 1980, era um dos países mais ricos da África. Os colonos que seguiram a Cecil Rhodes formaram produtivas granjas em uma das terras mais fértiles do continente. Durante anos Rhodesia exportou quantidades de cana de açúcar, milho, algodão, fumo e cacahuates. Atualmente Zimbabwe depende das doações de alimentos de África do Sul e Líbia, para evitar que as pessoas morram de fome, a população está em desemprego, há hiperinflación, o investimento desapareceu, o déficit fiscal é insuportável, a renda per capita caiu, e tem a taxa mais alta do mundo de Aids.
Zimbabwe é um dos países em que a cultura é mais importante. Os artistas e as músicas são muito valorizados e muito deles vivê em seu próprio país de sua atividade artística.
Exercício
01-Na primeira Metade do seculo XIX, o filosofo alemão Friedich Hegel escreveu a africa não faz Parte da história mundial, não tem nenhum movimento ou desenvolvimento.
A-Comente essa afirmação
A África tem uma grande influência na história mundial . É de fato um país pobre, não muito desenvolvido, mas que sua influência cultural é forte principalmente musical.
A África é um lugar que tem problemas por conta do passado de exploração por parte dos europeus. Para os africanos seus costumes são importantes para a história. Entre as notícias destaca - se a esperança africana, pois eles se dizem melhores hoje do que há uns anos atrás e que estão mais confiantes de um desenvolvimento e um futuro melhor.
C-Interesses Pela história da africa significa também, interessar-se pela história do Brasil. Discuta com seu grupo essa afirmação e escreva um texto comentando os Aspectos da relação histórica afro-brasileira.
Religiões afro-brasileiras
Babaçuê - Pará
Batuque - Rio Grande do Sul
Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Candomblé - Em todos estados do Brasil
Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Macumba - Rio de Janeiro
Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
Tambor-de-Mina - Maranhão
Terecô - Maranhão
Umbanda - Em todos estados do Brasil
Xambá - Alagoas, Pernambuco
Xangô do Nordeste - Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe
Confrarias
Irmandade da Boa Morte
Irmandade dos homens pretos
Sincretismo
Referência
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Congo
http://www.infoescola.com/africa/zimbabue/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zimbabwe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Benim
http://www.infoescola.com/africa/imperio-do-benim/
http://www.infoescola.com/africa/imperio-mali/
http://www.infoescola.com/historia/imperio-de-gana/
Exercício
01-Na primeira Metade do seculo XIX, o filosofo alemão Friedich Hegel escreveu a africa não faz Parte da história mundial, não tem nenhum movimento ou desenvolvimento.
A-Comente essa afirmação
A África tem uma grande influência na história mundial . É de fato um país pobre, não muito desenvolvido, mas que sua influência cultural é forte principalmente musical.
Friedrich Hegel fala da África como se ela não tivesse nenhuma cultura, religião, economia, tradição e etc... pelo fato que os seus habitantes são a maioria da raça negras e para ele a principal características dos negros é que a sua consciência ainda não atingiu a intuição de qualquer objetividade fixa, como Deus e como leis, e ele representa a raça negra como homem natural, selvagem e indomável, e ele próprio o interpreta "como transição do espírito humano do Oriente para o Ocidente, mas ele não pertence ao espírito africano. Então ele quer compara ele próprio com a áfrica, sendo o preconceito dele por ser da raça branca e pensar que tem maioridade da raça negra.
B-Opinem a África está ausente da história Mundial na atualidade? Justifique e exemplifique com noticias sobre os Países do Continente africano.
A África é um lugar que tem problemas por conta do passado de exploração por parte dos europeus. Para os africanos seus costumes são importantes para a história. Entre as notícias destaca - se a esperança africana, pois eles se dizem melhores hoje do que há uns anos atrás e que estão mais confiantes de um desenvolvimento e um futuro melhor.
C-Interesses Pela história da africa significa também, interessar-se pela história do Brasil. Discuta com seu grupo essa afirmação e escreva um texto comentando os Aspectos da relação histórica afro-brasileira.
A cultura Afro-brasileira é um conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana, em sua maior parte trazida pela escravidão na época do trafico transatlântico de escravos. As manifestações culturais afro-brasileiras foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas como as religiões afro-brasileira e a arte marcial da capoeira que eram freqüentemente perseguidas pelas autoridade. Por um outro lado, algumas manifestações de origem folclórico, como as congadas, assim como expressões musicais como o lundu, foram toleradas e até estimuladas. E as artes afro-brasileiras na pintura foram muitos os pintores e desenhistas que se dedicaram a mostrar a beleza do Candomblé, Umbanda e Batuque em suas telas, na culinária a feijoada considerada o prato nacional brasileiro, é freqüentemente citada como tendo sido criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época colonial. A cozinha brasileira regional foi muito influenciada pela cozinha africana, mesclada com alimentos culinários europeus e indígenas. A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura de influências de toda a África subsaariana com elementos da música portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedades de estilos. E os instrumentos usados pelos afro-brasileiros são: Afoxé, Agogô, Alfaia, atabaque e tambor. A religião trazido com os negros trazidos da áfrica como escravos geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer através de prática secreta ou o sincretismo com o catolicismo. Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso das casas tradicionais de Candomblé e do Xangô do Nordeste; outras formaram-se através do sincretismo religioso, como o Batuque, o Xambá e a Umbanda.
Religiões afro-brasileiras
Batuque - Rio Grande do Sul
Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Candomblé - Em todos estados do Brasil
Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Macumba - Rio de Janeiro
Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
Tambor-de-Mina - Maranhão
Terecô - Maranhão
Umbanda - Em todos estados do Brasil
Xambá - Alagoas, Pernambuco
Xangô do Nordeste - Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe
Confrarias
Irmandade da Boa Morte
Irmandade dos homens pretos
Sincretismo
Referência
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Congo
http://www.infoescola.com/africa/zimbabue/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zimbabwe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Benim
http://www.infoescola.com/africa/imperio-do-benim/
http://www.infoescola.com/africa/imperio-mali/
http://www.infoescola.com/historia/imperio-de-gana/

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