quinta-feira, 7 de abril de 2016

Contribuições para o brasil: a herança africana


Cultura: algumas leituras teóricas

      Metodologia
            Representantes
Funcionalismo
(as instituições sociais são vistas pela função que desempenham para estabilizar a sociedade)
Para o antropólogo polonês Bronislaw Malinowski (1884-1942) e para o antropólogo inglês Radcliffe-Brown (1881-1955):
- a cultura designa o modo de vida das diversas comunidades; as necessidades humanas são universais e toda cultura cria instituições para atendê-las, desde as necessidades primárias ás emocionais e aquelas das atividades econômicas e políticas.
Para o antropólogo estadunidense Ralph Linton (1893-1953):
- a cultura é um fenômeno universal e diferencia os grupos.  
Estruturalismo
(as culturas se estruturam por padrões implícitos)
Para o antropólogo francês  Claude Lévi-Strauss (1908-2009):
- a cultura é um  universal da linguagem pela qual os seres humanos buscam diferenciar-se da natureza e apresenta variações baseadas em pares de oposições (discrição e excesso, cru e cozido, etc.).
Estrutural-funcionalismo
(as estruturas sociais delimitam a cultura)
Para os sociólogos estadunidenses Talcott Parsons (1902-1979) e Robert Merton (1910-2003):
- a cultura de um povo ganha sentido na rede de relações sociais;
- sociedade e cultura são partes interdependentes do sistema social.
Tendências recentes
(há relações entre os fenômenos)
Para o antropólogo estadunidense Alfred Kroeber (1876-1960), numa linha de pensamento relativista de Antropologia Cultural, misturam-se na cultura os elementos matérias e os ideológicos com o declínio das crenças mágicas; assim, ele argumenta que a cultura progride, evolui.
O historia dor britânico Edward Thompson (1924-1943), ao fazer a crítica ao materialismo histórico radical, entende a cultura como resultado das experiências comuns das pessoas (herdadas ou partilhadas), presentes em tradições, sistemas de valores, ideias e formas institucionais.
O sociólogo britânico Anthony Giddens (1938) vê, na cultura, a interdependência de aspectos intangíveis (subjetivos), como ideias, crenças e valores, e aspectos tangíveis (objetivos), como os objetos produzidos pelo ser humano, suas técnicas e tecnologias, trabalho, moradia, etc.



Bases teóricas  do racismo – século XIX

       Denominação
        Justificativa
Arianismo
Classifica uma população em “limpos de sangue” e “infectos”
Justificava a desigualdade entre os seres humanos e advertia contra o cruzamento das raças. Um de seus teóricos foi o filósofo francês Joseph Gobineau (1816-1882), que distinguiu os semitas dos arianos, os quais seriam física, moral e culturalmente superiores. Essa teoria foi apropriada no século XX em defesa da superioridade germânica e induziu as experiências do Terceiro Reich, na Alemanha.
Darwinismo social
Defende a sobrevivência dos mais aptos
Inspirados na teoria da seleção natural das espécies, do naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882), teóricos sociais buscaram aplicar a mesma ideia à sociedade humana, afirmando que só os mais capazes sobreviveriam.
Evolucionismo social
Trabalha com o conceito de evolução da humanidade, dividindo os indivíduos em categorias, como selvageria, barbárie e civilização
Essa teoria pensava a espécie humana como única, com desenvolvimento desigual e diferentes formas de organização. Para seus teóricos, a sociedade europeia tinha atingido o processo, ponto máximo de evolução – a “civilização” -, enquanto povos “menos evoluídos” eram considerados “primitivos”. Um representante deste pensamento foi o filósofo inglês Herbert Spencer (1820-1903).
Eugenia
Defende a pureza das raças
Inspirada na proposta do  cientista inglês Francis Galton (1822-1911), defendia a seleção, pelo Estado, de jovens saudáveis e fortes, aptos para procriar seres mais capazes. Acreditando ser possível a “purificação” da raça, essa teoria chegou a propor a esterilização de doentes, criminosos, judeus e ciganos. Essas ideias inspiraram as terríveis experiências pseudocientíficas do Terceiro Reich na Alemanha.



Síntese sobre os costumes, as tradições, as influencias e contribuições das Etnias que povoaram o Brasil


Síntese sobre os costumes, as tradições, as influencias e contribuições das Etnias que povoaram o Brasil
A culinária, a música, o artesanato, a arquitetura e festas populares trazem consigo impressa essa identidade multicultural. Não à toa, o país conta com 17 bens culturais e naturais tombados pelo Patrimônio Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e uma das maravilhas do mundo contemporâneo, o Cristo Redentor.
A imigração no Brasil foi de extrema importância para a formação da cultura nacional. Características de todos os lugares do mundo foram incorporadas ao longo dos séculos, desde a chegada dos portugueses, em 1500. Além das contribuições de índios, negros e portugueses, a expressiva vinda de imigrantes de todas as partes da Europa, do Oriente Médio e da Ásia influenciou a formação do povo brasileiro.
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Gastronomia
Essa combinação de povos resultou em hábitos alimentares completamente distintos. Um fato interessante sobre a gastronomia brasileira é que um nome de comida por ser utilizado para identificar pratos diferentes. É o caso do cuscuz que de São Paulo ao Rio Grande do Sul é uma receita a base de ovos, ervilhas, sardinha e farinha de fubá, que quando pronto tem cor laranja. Mas do Rio de Janeiro a região Nordeste indica um doce de cor branca.
Dentre os pratos típicos brasileiros destacam-se a feijoada, acarajé, vatapá, churrasco, tutu de feijão, pão de queijo, carne de sol, camarão na moranga, arroz e feijão, peixe na folha de bananeira, cuzcuz, polenta, pirão, farofas, empada, pato no tucupi, casquinha de siri, moqueca, baião de dois, rabada, sarapatel, sarapatel, caruru, leitoa a pururuca, feijão tropeiro, virado à paulista, cural, picadinho, barreado, arroz carreteiro, porco no rolete, pinhão, paçoca, brigadeiro, bolo de milho, cocada, pamonha, tapioca, açaí, arroz doce e pé-de-moleque.
Artes
Nas artes o país também não deixa de ser plural. As artes cênicas envolvem algumas das expressões artísticas mais populares do país: o teatro, o circo e a dança. Os primeiros contatos do Brasil com o teatro aconteceram no século XVI, com o padre José de Anchieta, que utilizou a arte para catequizar os índios. Nos séculos seguintes, se diversificou com a introdução de peças trazidas da Espanha e Portugal e a construção de grandes teatros, até os dias atuais com grandes superproduções internacionais que desembarcam aqui a todo o momento.
A dança brasileira tem origens diversas e recebe influências de outros países, principalmente africanas, mouriscas, européias e indígenas. São diferentes em cada região do país e entre as mais conhecidas estão: o samba, o maxixe, o xaxado, o baião, o frevo e a gafieira. Existem ainda as danças folclóricas e tradicionais como forró, axé entre outras.
São consideradas artes visuais pintura, desenho, gravura, fotografia e cinema, além da escultura, instalação, arquitetura, moda, decoração e paisagismo. Muitas delas estão impressas no artesanato brasileiro que, em cada região possui uma característica típica. Nas regiões Sul e Sudeste, sobretudos nos Estados de Santa Catarina e Minas Gerais, produtos feitos com folha de bananeira, assim como panelas, potes, moringas e jarras em cerâmicas são destaque. Minas Gerais também se destaca pelos tapetes e colchas feitos em tear manual, peças produzidas em estanho e pedras decorativas talhadas dos mais diversos tipos de minério.
Na região Centro-Oeste, o foco também está no bordado e nas atividades relacionadas à madeira, barro, tapeçaria e trabalhos com frutas e sementes. Animais de porcelana e moringas de barro são muito comuns em Goiás e no Mato Grosso. Além do artesanato relacionado ao barro e à madeira, o Nordeste se destaca pela famosa renda de bilro, no Ceará. Todas as técnicas de produção em fibras de algodão são herança da colonização portuguesa e são conservadas até hoje. Cabe mencionar a participação relevante dos trançados de palha, cestarias feitas com trançados de carnaúba, bambu e cipó.
Assim como nas outras regiões, o bordado também é muito popular na região Norte. Mas a influência indígena faz da cerâmica uma das produções mais presentes na região. Existem duas vertentes de inspiração para os artesãos: a marajoara e a tapajônica, que são estilos genuinamente indígenas, com técnicas e formas milenares. Jóias feitas de sementes e metais preciosos também são típicas do Amazonas. As atividades relacionadas à madeira e metal também são comuns.
Nas artes plásticas destaca-se a Semana de 22, realizada por artistas modernistas como Anita Malfatti e Tarsila do Amaral. Após esse período pode-se citar Di Cavalcante e Portinari, e, mais recentemente, Romero Britto, entre os artistas de expressividade internacional.
Literatura
A literatura brasileira foi marcada por estilos e tendências, que refletiam a realidade do país em diferentes épocas. Desde Machado de Assis a Paulo Coelho, passando por Clarice Lispector e Jorge Amado, o Brasil sempre teve espetaculares escritores dos mais diversos estilos. Suas obras foram traduzidas para diversos idiomas e Paulo Coelho, por exemplo, está hoje entre os mais populares do mundo, com mais de 100 milhões de livros vendidos em todo o planeta. A literatura se dividiu em períodos importantes como: Quinhentismo (século XVI), Barroco, Arcadismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré-modernismo, e Modernismo, até os dias atuais, em que não há movimentos claramente identificados ou autodenominados. É como se cada autor estivesse trilhando o seu caminho.
Música
No Brasil, a música é uma das mais importantes manifestações da arte e da cultura nacional, respeitada também internacionalmente. Merece destaque, pois vai além do mundialmente famoso Carnaval. Com a distribuição dos imigrantes por todo o território cada região do País desenvolveu um ritmo próprio. O Rio de Janeiro é conhecido pela bossa-nova de Tom Jobim e Vinicius de Moraes e sambas de Noel Rosa. Pernambuco destaca-se pelo frevo e maracatu. A Bahia pelo ritmo chamado de Axé Music. O Sul do País, especificamente o Rio Grande do Sul é reconhecido pelas canções gaúchas, tocadas com violão e sanfona, instrumento também utilizado na Região Nordeste, pelos interpretes do forró, maxixe e baião, popularizados Luis Gonzaga.
Carlos Gomes, Heitor Villa Lobos, Chiquinha Gonzaga, Joaquim Calado, Carmem Miranda, Noel Rosa e Ary Barroso são apenas alguns dos incontáveis nomes e estilos que fazem parte da história da música brasileira. Os ritmos se renovam, surgem novas tendências, mas sempre com a criatividade musical característica do país.
Conheça alguns estilos musicais:
 
  • Samba
De origem afro-baiana, o ritmo descende do lundu era usado nas festas dos terreiros entre umbigadas e pernadas de capoeira. No início do século XX, foi adotado por compositores como Ernesto Nazareth, Noel Rosa, Cartola e Donga, que o retiraram da obscuridade e o legitimaram na cultura oficial.
  • Bossa Nova
    Movimento urbano, originado no fim dos anos 50. De início era apenas uma forma diferente de cantar o samba, mas logo incorporou elementos do Jazz com um contorno baseado na voz e no piano ou violão. Entre os maiores nomes estão Nara Leão, Carlos Lyra, João Gilberto, Vinicius de Moraes e Tom Jobim.
    • Choro
      Gênero criado a partir da mistura de elementos das danças de salão européias e da música popular portuguesa, com influências africanas. Chiquinha Gonzaga foi a primeira pianista do gênero e, em 1897, escreveu Corta-Jaca, uma das maiores contribuições ao repertório do choro. Pixinguinha, Ernesto Nazareth e Waldir Azevedo foram outros grandes nomes do choro no Brasil.
    • Tropicalismo
      O tropicalismo une elementos da cultura pop e da cultura de elite, além de fazer uso muitas vezes de um discurso politicamente engajado e de protesto contra a ditadura militar. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Os Mutantes são alguns de seus representantes musicais.
       
       
      As Influencias no Brasil


      Movimento que se ligava basicamente ao rock americano e inglês, mas de uma forma mais romântica. Seus maiores representantes são Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.
      Em um dos seus discursos, na pregação democrática que conduziu à transição, Tancredo Neves disse que a construção da nacionalidade se deve mais ao povo do que às elites. Os ricos têm seus bens, algumas vezes até mesmo fora do país. Os pobres só têm o patrimônio comum da nação, com seus heróis e seus símbolos. É em razão disso que os trabalhadores, de modo geral, quando ascendem ao poder, mediante as poucas oportunidades que surgem, contribuem para o crescimento do país. Nada mais expressivo, nessa constatação, do que o exemplo de Lula. Ele pode encerrar a sua vida política hoje, se quiser: o que fez, no exercício do poder, já o consagra na História.

      Mas o Brasil tem seus competidores e inimigos externos além dos inimigos internos. Não se sabe exatamente quais são os piores. A leitura dos grandes jornais brasileiros e o acompanhamento dos principais programas de televisão levam as pessoas desatentas a imaginar que nos encontramos no pior dos mundos. É certo que não podemos levantar um muro sanitário ao longo de nossas fronteiras, de forma a impedir a repercussão interna das crises econômicas, temos ocupado na economia mundial uma posição sólida, com presença crescente em todas as regiões do planeta.
      Uma de nossas grandes vantagens é a amplitude do mercado interno. As políticas compensatórias nos permitiram o aumento do consumo, primeiro, de alimentos e, em seguida, de bens duráveis, o que repercutiu no crescimento do emprego, da massa salarial e da poupança, com o dinamismo geral da economia. Tivemos o cuidado de não expor demasiadamente a economia ao comércio internacional, de forma a manter, no teto confortável de 12% do PIB, o valor de nossas exportações. Não somos, como outras nações, assim tão dependentes do mercado externo.

      Os esforços nacionais, na formação de saldos no balanço de pagamentos, nos transformaram no terceiro maior país credor dos Estados Unidos depois da China e do Japão e o maior credor no mundo ocidental. Em março deste ano, segundo informações oficiais do Tesouro norte-americano, eles nos deviam US$ 258,6 bilhões, US$ 5 bilhões a mais do que no fim do ano passado.

      Nos últimos meses, os Estados Unidos têm empurrado o México a tentar confronto inútil com o Brasil, na disputa de influência na América Latina. Há uma enorme diferença entre o Brasil e o México, na divisão internacional do trabalho. O México é a etapa final de maquiagem de produtos das multinacionais norte-americanas e de terceiros países, destinados aos Estados Unidos e aos outros países do Nafta, o tratado de livre-comércio firmado em 1991 entre as três nações da América do Norte, para onde se dirigem 90% das exportações. O Brasil, é certo, exporta menos que o México, mas exporta para todos os continentes, e bens realmente produzidos em nosso território e não simplesmente aqui maquiados.

      Todos esses êxitos, somados, refletem-se em nossa posição política no mundo, e estimulam o patriotismo, mas é preciso ter cautelas. Não podemos fazer disso instrumento de orgulho, sobretudo em nossas relações com os vizinhos. Se quisermos influir no continente, devemos não apregoar a superioridade territorial nem os resultados econômicos. A América do Sul só será poderosa se for a soma entre iguais, não obstante as suas dimensões geográficas e políticas e esse, que poderia ser o caminho natural, é trecho difícil de ser percorrido. A diplomacia brasileira, que vem obtendo êxitos, como a eleição do embaixador Roberto Azevêdo para o posto de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, terá de redobrar a sua prudência.
      As etnias no Brasil
       
      Dificilmente existe uma nação com tão complexa e variada composição étnica de sua população. No caso do Brasil, a formação populacional advém de basicamente cinco distintas fontes migratórias, são elas:

      - os nativos, que se encontravam no território antes da chegada dos portugueses. Esses povos eram descendentes de homens que chegaram às Américas através do Estreito de Bering;

      - os portugueses, que vieram para o Brasil a fim de explorar as riquezas da colônia;

      - os negros africanos, que foram trazidos pelos europeus para trabalhar nos engenhos na produção do açúcar a partir do século XVI;

      - a intensa imigração europeia no Brasil, sobretudo no sul do país;

      - a entrada de imigrantes oriundos de várias origens, especialmente vindos da Ásia e Oriente Médio.

      Com base nessas considerações, a população brasileira ficou com a seguinte composição étnica:
       
      Brancos: a grande maioria da população branca tem origem europeia (ou são descendentes desses). No período colonial vieram para o Brasil: espanhóis, holandeses, franceses, além de italianos e eslavos. A região sul abriga grande parte dos brancos da população brasileira, pois esses imigrantes ocuparam tal área.


       
      Negros: essa etnia foi forçada a migrar para o Brasil, uma vez que vieram como escravos para atuar primeiramente na produção do açúcar e mais tarde na cultura do café. O Brasil é um dos países que mais utilizou a mão de obra escrava no mundo. Hoje, os negros se concentram principalmente em áreas nas quais a exploração foi mais intensa, como é o caso das regiões nordeste e sudeste.


      Indígenas: grupo étnico que habitava o território brasileiro antes da chegada dos portugueses. Nesse período, os índios somavam cinco milhões de pessoas. Os índios foram quase disseminados, restaram somente 350 mil índios, atualmente existem 170 mil na região Norte e no Centro-Oeste 100 mil.


      Pardos: etnia formada a partir da junção de três origens: brancos, negros e indígenas, formando três grupos de miscigenação.

      Mulatos: correspondem à união entre brancos e negros, esse grupo representa 24% da população e ocorre com maior predominância no Nordeste e Sudeste.

      Caboclos: representa a descendência entre brancos e indígenas. No país respondem por 16% da população nacional. Esse grupo se encontra nas áreas mais longínquas do país.

      Cafuzos: esse grupo é oriundo da união entre negros e índios, essa etnia é restrita e corresponde a 3% da população. É encontrado com maior frequência na Amazônia, Centro-Oeste e Nordeste.
       
       

      Dificilmente existe uma nação com tão complexa e variada composição étnica de sua população. No caso do Brasil, a formação populacional advém de basicamente cinco distintas fontes migratórias, são elas:
      - os nativos, que se encontravam no território antes da chegada dos portugueses. Esses povos eram descendentes de homens que chegaram às Américas através do Estreito de Bering;

      - os portugueses, que vieram para o Brasil a fim de explorar as riquezas da colônia;

      - os negros africanos, que foram trazidos pelos europeus para trabalhar nos engenhos na produção do açúcar a partir do século XVI;

      - a intensa imigração europeia no Brasil, sobretudo no sul do país;

      - a entrada de imigrantes oriundos de várias origens, especialmente vindos da Ásia e Oriente Médio.


      As tradições, influências, e as contribuições das etnias em Mato Grosso Do Sul


      Cultura

      A cultura corumbaense é composta de influências originárias dos estados e países de seus povoadores: entre as principais destas influências estão as culturas carioca, nordestina, paulista e sulista e de países como Itália, Síria, Palestina, Líbano, Bolívia e Paraguai. Ainda partilha a cultura do estado em que está inserido, o Mato Grosso Do Sul. Nesse caso poderemos retornar ao passado recente na época em que a cidade sofreu a influência dos países do prata, herdando grande parte de seus costumes e hábitos, e no caso dali foi mais fácil pois a cidade era isolada geograficamente. Dessa época acabou conservando os seus prédios históricos de influência europeia, sua histórias, tradições e costumes. Atualmente a cidade é considerada o centro cultural mais adiantado do estado de Mato Grosso do Sul.
       
      Influência
       
      os corumbaenses não tinham outra opção senão o rio da Prata, sendo obrigada a passagem por Assunção, Buenos Aires ou Montevidéu. Os costumes e linguagem platinas acabaram sendo absorvido pelos corumbaenses. Essa convivência com os países platinos acabou sendo muito acentuado justamente por causa dessa relação em função do transporte fluvial. Por causa das influências Corumbá teve seus costumes baseados no folclore portenho, sendo muito comum na mesma época grandes empresários locais passarem por Montevidéu via rio Paraguai até chegar a Porto Alegre e Rio de Janeiro para assistir a algumas peças teatrais. As viagens eram feitas no Fernando Vieira, luxuoso navio com 100 camalotes de primeira classe, navio esse que também trazia as principais companhias de teatro do Rio de Janeiro e cidades do Prata para fazer a apresentação no Bijou-Teatro, que era a maior casa de espetáculos da cidade, na época com 500 lugares. A diversão e entretenimento amenizava a sensação de isolamento que existia na região, e por causa disso o rio Paraguai era o único meio de transporte e comunicação. Por causa do isolamento a cidade acabou recebendo influência cultural desses países do prata, e se faz perceber mais na música, gastronomia e sotaque. No ano de 1913 um oficial das forças armadas, em visita a cidade, falou ao chegar a Corumbá: no hotel, no bar, nas casas de comércio, por toda parte, ouve-se falar todas as línguas nessa longínqua e pequena babel e não serei exagerado em falar que o português não é o idioma que mais se fala. Esse é um depoimento que revelava a influência estrangeira que existia em Corumbá na época.
       
      Contexto Histórico e Geografico
       
       Corumbá é um município brasileiro da região Centro-Oeste, localizado no estado de Mato Grosso do Sul. O município é ponto de parada da ligação ferroviária entre o Brasil e a Bolívia, sendo a última cidade brasileira antes do território boliviano, do qual se separa por fronteira seca. Corumbá abrange 60% do Pantanal sul-mato-grossense, 37% do Pantanal brasileiro, 30% do Pantanal sulamericano e algo em torno de 10% do Chaco sulamericano. Sendo assim, considerada a capital do pantanal e a principal cidade às margens do rio Paraguai depois de Assunção, no Paraguai. Dentro do município está localizada a cidade de Ladário, que faz divisa apenas com Corumbá.


       
      Referência http://universidades-ibero-americanas.universia.net/brasil/viver/cultura.html
       
       

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